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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Microsoft fala mais sobre a interface do Windows 8

Nova tela do Windows 8

O design de interface "Metro" unifica as várias plataformas da MS. Como se vê, lembra bem o Windows Phone... Agora teremos essa interface aplicada no Windows, afinal o Windows 8 rodará em tablets também, com a mesma cara e recursos do desktop (apenas com compilação diferente, para ARM, claro).
O desktop tradicional não acabou. Barra de tarefas, Explorer (renovado), Paint e Paciência, entre outros, continuarão presentes. Só que a tela de entrada, pelo menos opção default nos tablets, não precisará de nada disso para funcionar.
As aplicações para ela serão feitas com base em conceitos da web, sendo apps mais simples (do que as compiladas), voltadas principalmente aos tablets. Mas rodarão também nos desktops.
A ideia principal é que o desktop clássico do Windows rodará como um aplicativo dentro desse sistema. Ao chamá-lo ou precisar de um programa comum, o Explorer é carregado.
Isso tem um lado muito positivo: o consumo de memória e recursos de hardware em geral da nova interface será menor do que o do Explorer tradicional. E a Microsoft confirmou que, de fato, o código não será carregado enquanto não for necessário utilizá-lo!
Isso deverá agilizar bastante o desempenho do Windows, o que dá mais fôlego ainda para quem não consegue imaginar um Windows rodando em tablets. Além do desempenho há a questão da bateria, portanto o sistema estará bem otimizado para tal.
O design proposto vem sendo trabalhado há algum tempo de forma que não comprometa o sistema. Não dá para simplesmente mudarem tudo e perderem a compatibilidade com os programas antigos, acumulados ao longo de praticamente três décadas (considerando o MS-DOS). Por isso as duas interfaces, além da questão de aprendizado e acomodação dos usuários atuais. Na prática elas funcionarão interligadas, sendo fácil alternar entre as mesmas.
O desktop clássico deve ser imaginado como uma extensão ou mesmo um programa na nova interface. Na prática não vai mudar tanto no uso: quem não quiser o novo ambiente poderá simplesmente ficar o tempo todo no clássico, usando os programas "comuns".
Os planos para o Windows 8 vêm sendo discutidos na Microsoft desde 2009, antes mesmo do Windows 7 ser lançado. Ainda é cedo para julgar o sistema já que não há um beta público para testar por enquanto, mas parece que essa mudança dará mesmo certo. Ela abre novos caminhos para o Windows sem perder a compatibilidade com os programas atuais. Afinal, todo mundo sabe que a produtividade em tablets não é a mesma de um desktop para tarefas pesadas.

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