Companhia agora aposta em processadores para smartphones e tablets, como a família de chips Tegra.
A Nvidia sairá do mercado de chipsets para PCs. Motivo? A disputa com a Intel, afirmou o CEO da fabricante, Jen-Hsun Huang.
A Nvidia fornecia chipsets, a maioria com capacidades gráficas integradas, mas está abandonando o negócio e reestruturando a operação em torno de placas gráficas e chips móveis, disse Huang durante a conferência Kaufman Brothers Investor, em Nova York.
A Intel e a Nvidia encerraram uma disputa legal antiga em janeiro deste ano, quando assinaram um acordo de licenciamento cruzado de patentes. A Intel concordou em pagar US$1,5 bilhão para a Nvidia, e as companhias trocaram licenças de patentes.
Segundo Huang, a companhia está se reinventando com os chips móveis. A empresa prospera no mercado com seu chip Tegra, para smartphones e tablets. O modelo mais recente, o dual-core Tegra 2, é usado em tablets da Motorola e da Toshiba e em smartphones da Samsung, entre outras. Um processador quad-core com nome código de Kal El chegará aos tablets no final deste ano.
A fabricante também está crescendo seu mercado gráfico, disse Huang. A Nvidia levou suas placas gráficas para servidores e supercomputadores. O segundo computador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A, na China, incorpora milhares de núcleos de CPU da Intel e placas gráficas da Nvidia para sustentar o desempenho de 2.5 petaflops, e um ápice de performance de 4.7 petaflop.
Apesar de suas diferenças, a Nvidia continuará a trabalhar com a Intel no mercado de placas de gráficas, afirma Huang. A Intel está integrando seu próprio processador gráfico dentro das CPUs, mas as placas gráficas da Nvidia podem funcionar com os chips da Intel para melhorar o processamento gráfico dos computadores.
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